terça-feira, 8 de novembro de 2011

RESENHA REFERENTE AO TEXTO 4

No texto, mostra-se a questão dos estudos e das indecisões em torno da melhor alternativa para o transporte coletivo da capital. Menciona-se também a desesperança dos belo-horizontinos em relação à expansão do metrô. No meio de todos esses impasses, o município de Belo Horizonte  elege o Bus Rapid Transit (BRT), transporte rápido por ônibus, que visa a melhorias na infra-estrutura do trânsito. O projeto já foi implantado em Curitiba (Brasil) e Bogotá, capital da Colômbia.

Os avanços vão ga­rantir aos usuários rapidez, comodidade e conforto. A ope­ração do serviço é semelhante à do metrô, com vias exclusi­vas e estações de transferência ao longo do itinerário.
A implantação desse projeto em Belo Horizonte será um investimento alto, mais precisamente R$1, 026 bilhões, com verbas do cofre municipal e recursos do governo federal. Na primeira implementação, quatro áreas serão beneficiadas, entre elas, Antônio Carlos, Cristiano Machado, Carlos Luz e Pedro II. Segundo o atual Prefeito, Márcio Lacerda, com o projeto BRT ele pretende eliminar dois problemas de uma só vez: atender as principais reclamações dos usuários de ônibus e fazer com que aqueles que não utilizam o transporte coletivo passem a usá-lo.
Marcelo Cintra, coordenador de política de sustentabilidade da empresa de transporte de trânsito em Belo Horizonte, BHTRANS, diz que o maior desafio será convencer pelo menos 10% das pessoas que hoje andam de carro a migrarem para o BRT, nos próximo dez anos.
Segundo o especialista em transporte e tráfego urbano, Ronaldo Guimarães Gouvêa, o BRT é um sistema melhor do que o atual, mas que não pode ser um substituto do metrô, pois não vai resolver os problemas a longo prazo.
De todos os projetos alternativos apresentados como solução para viabilizar o tráfego em Belo Horizonte, este é o mais acertado para o momento, pois a facilidade na implementação é bem maior que o projeto do metrô, que demanda mais verba como também detalhes mais minuciosos nas escolhas de localidade para o tráfego.  O BRT é uma boa opção, porém não vai resolver o problema por longo prazo. A adoção do metrô não pode ser descartada, pois a longo prazo é o que vai impedir que a cidade em breve tenha que adotar medidas restritivas, como rodízio de carros. Todo este empenho com o BRT não é para atender a população esperançosa de uma alternativa que melhore a qualidade do transporte na capital, mas sim fazer bonito para quem virá ao país para a Copa do Mundo de 2014.   



Assinatura: Marisa C. S. Oliveira

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